segunda-feira, 19 de abril de 2010

Uma aposentadoria digna

Essa novela que se tornou a votação do reajuste dos aposentados, marcada para 27 de abril, agora conta com o rebelamento da base aliada do governo, que anunciou que não votará a favor nem do reajuste de 6,14%, nem de 7%, mas sim de 7,71%. Essa porcentagem vai contra o máximo de 7% autorizado pelo presidente Lula.

No entanto o presidente evitou dizer se vetará ou não esse reajuste, preferindo ser cauteloso ao dizer que aguardará a votação para tomar sua decisão tranquilamente. Mas, o ministro da Fazendo preferiu não tomar a mesma cautela, dizendo que recomendará a Lula o veto se o reajuste superar 6,14%.

Se o reajuste for de 6,14%, a União terá um custo de 6,7 bilhões de reais, se chegar a 7%, tem impacto adicional de 1,1 bilhão e de 7,71% aumento de 1,7 bilhão de reais. Apesar de afirmar que não será injusto com os aposentados, o presidente indicou que verificará a disponibilidade de pagar cada quantia.

Apesar de todo esse diz que me diz, acreditamos que o justo mesmo, como afirmamos no post anterior, é um reajuste de 9,68%, resultado da correção mais 100% do Produto Interno Bruto (PIB).

Somente desta forma conseguiríamos acabar com a desigualdade de tratamento para os companheiros aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo.

Por isso, continuaremos fazendo pressão, juntos às entidades e parlamentares que realmente defendem nossos interesses.

Edmundo Benedetti Filho
Presidente

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