sexta-feira, 1 de outubro de 2010

1º de outubro é Dia do Idoso

Comemora-se nesta sexta-feira (1º) o Dia Internacional da pessoa idosa. No mundo, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), a população idosa (acima de 60 anos de idade) em 1950 era de 204 milhões. Em 1998 saltou para 579 milhões e a projeção para 2050 é de 1,900 milhões de pessoas idosas. No Brasil, até 200 haviam 14.536.029 idosos, ou seja, 8,6% de sua população.

Esse número deve aumentar com o resultado do Censo Demográfico deste ano. Do total levantado há dez anos, a maioria 8,9 milhões é de mulheres. As regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e Porto Alegre concentram as maiores populações de pessoas idosas: 12,8% e 11,8% respectivamente do total do número de habitantes.

A população no mundo está ficando mais velha e, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) até 2025, pela primeira vez na história, haverá mais idosos do que crianças no planeta. Em 20 anos, o Brasil será o sexto no mundo com o maior número de pessoas idosas. Os dados servem de alerta para que o governo e a sociedade se preparem para essa nova realidade não tão distante, informa o presidente Edmundo Benedetti Filho, do Sindiapi-UGT (Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da União Geral dos Trabalhadores).

O Sindiapi-UGT, conforme Benedetti, diante de tais números, vem desenvolvendo projetos e ações visando a valorização das pessoas idosas, de tal forma que as mesmas não venham a ser excluídas da sociedade e que tenham os seus legítimos direitos ampliados e respeitados. A população idosa vem aumentando de forma significante e o governo, mesmo sabedor da situação, nada ou pouco vem fazendo no sentido de criar políticas para essa respeitável parcela da população brasileira.

“Idosos e idosas, em sua maioria, são trabalhadores e trabalhadoras que contribuíram, para o progresso e desenvolvimento desta Nação. E hoje são vítimas de preconceito, muitos deles sobrevivendo à custa de uma aposentadoria que sequer lhes proporciona uma vida digna, alguns deles até vivendo em asilos em péssimas condições ou jogados pelas sarjetas.

É contra esta lamentável situação que o Sindapi-UGT se revolta e busca soluções dignas de um ser humano”, acentua Benedetti. O Estatuto do Idoso, criado pela lei 11.433, de outubro de 2006, consiste num documento importante para os idosos brasileiros, porque estabelece uma série de direitos objetivando proporcionar-lhes melhores condições de vida.

“Defendemos uma sociedade em que os idosos tenham garantidos todos os direitos da cidadania inerentes à sua idade, sem discriminação de qualquer natureza, garantida sua participação na comunidade, preservadas sua dignidade, bem-estar e o direito a uma Previdência e Seguridade Sociais dignas”, cita o presidente do Sindiapi-UGT, lembrando, inclusive a necessidade de ampliar e desburocratizar o acesso a medicamentos com subsídios às farmácias populares.

O Sindiapi-UGT espera que a sociedade brasileira reflita melhor sobre esse tema e que se crie mecanismos no sentido de preparar o país para o presente e seu futuro quando, dentro de 15 anos passará por essa transformação , passando a ser o Brasil das pessoas idosas em 2025. Benedetti salienta que todas as lideranças sindicais têm um papel muito grande nesse contexto, saindo à frente em defesa dos idosos e idosas de suas respectivas bases, apresentando propostas para os governos e cobrando deles iniciativas para que a população idosa brasileira possa viver com dignidade.

Arlindo Ribeiro/ Imprensa UGT

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