A lógica é evidente: previdência é garantir o futuro, assim como um seguro social.
No Brasil, a previdência social é pública e administrada pelo Estado dentro do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). Já em alguns países, ela é privada, na qual o Estado abre mão da administração, sendo ela uma iniciativa particular.
A discussão de qual seria o melhor modelo adotado - público ou privado -, volta a tona por motivos de interesses comerciais, porém selecionar o mais eficiente ainda é algo em debate.
Recentemente, constatei o desapontamento de aposentados e trabalhadores de alguns países da América do Sul, referente a administração privada da previdência social. Isso acontece devido aos problemas econômicos por parte de governos. Infelizmente, espírito de garantia do futuro estava comprometido!
Um fato me parece certo: a administração privada da previdência não está bem financeiramente, projetando prejuízos e podendo chegar até a sua insolvência, onde a conta social voltará para o Estado.
O nosso sistema previdenciário possui uma geração de trabalhadores que garantem a previdência de outros. Essa questão pode até passar por algumas alterações e aperfeiçoamentos, mas sempre visando o futuro.
Cabe ao Estado gerir a previdência social e garantir que toda força de trabalho contribua, coibindo com ações enérgicas o trabalho informal e qualquer outro tipo de fraude dentro do sistema. Com isso, os trabalhadores ativos junto dos aposentados, devem continuar exigindo do governo mais transparência em sua “eficiência” administrativa, garantido a geração dos aposentados a previdência que todos constituíram.
Edmundo Benedetti Filho
Presidente